O amor que um ser humano deve buscar cultivar pelo outro – um analista por seu analisando, uma mãe ou pai por seu filho, um cônjuge por seu companheiro ou um amigo por outro – é sóbrio e deve ser capaz de comportar verdades humanas paradoxais e, por isso mesmo dolorosas. Quando isso é atingido, uma nova forma estética de viver é possível. Nesta estética, beleza e verdade se equivalem. A vida se torna bela porque verdadeira e toda a forma de mentira e hipocrisia é repudiada porque fere esta mesma busca estética pelo bem viver.