O estranho de mim que habita o outro: reflexões sobre duas notícias televisivas.

 Neste artigo pretendo tecer algumas reflexões que penso serem fundamentais para o nosso tempo atual, em que, ainda que continuemos a nos organizar em sociedade, nos isolamos cada vez mais do “outro”, do estranho que quase sempre nos assusta, amedronta e mete medo.

As formas que temos buscado para nos isolar do “outro”, do “estranho” são inúmeras: vivemos em condomínios fechados, com cercas, senhas, câmeras de segurança, etc. Cercamo-nos de todas as formas de precaução contra o “outro”.

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Bate-papo sobre literatura e sobre o divã no dia a dia, no programa Edmo Bernardes

Recentemente fui convidada a participar do estimulante programa “Diálogo com Edmo Bernardes”, junto dos escritores Dr. Nelson Jacinto e Ely Vieitiz.

Foi uma experiência muito agradável e estimulante, pois o espírito do nosso encontro realmente fez juz à proposta do programa, que é a de ser um diálogo entre os participantes.

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Curso de Pós-Graduação em Psicoterapias de Abordagem Psicanalítica.

Estão abertas as inscrições para o Curso de Pós-Graduação em Psicoterapias de Abordagem Psicanalítica, oferecido pelo Centro Universitário Barão de Mauá – Ribeirão Preto.

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Álbum de família: ódio materno e transgeracionalidade no vir a ser mulher.

Meu intuito neste texto é utilizar o filme “Álbum de família”, exibido nos cinemas brasileiros em dezembro de 2013 como um modelo para pensarmos dois aspectos fundamentais à psicanálise:

  1. Presença da transgeracionalidade na construção do inconsciente individual
  2. Necessária passagem por zonas áridas de desamparo e solidão radical do sujeito que almeja se desenvolver e se diferenciar psiquicamente ou, dito nos termos de Lacan, daquele que busca romper com o discurso familiar.

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Entre a tragédia e o sonho: um olhar psicanalítico sobre o filme “As aventuras de Pi”.

  O ser humano é o único dentre todos os outros animais que possui uma incrível capacidade plástica de transformações, adaptações e ressignificações de sua vida.

Esta capacidade única do humano de transformar suas experiências vitais em algo útil e valioso para suas aprendizagens é sublime porque nos coloca diretamente em contato com nossa potência criativa diante do que nos acontece na vida.

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Vídeos sobre o lançamento do livro O divã no dia a dia.

DSC03855No dia 18 de dezembro de 2014, aconteceu na livraria Cultura do Shopping Iguatemi (Ribeirão Preto), uma gostosa noite de bate-papo sobre o lançamento do meu primeiro livro intitulado “O divã no dia a dia: crônicas do cotidiano sob o olhar da psicanálise“.

A conversa foi mediada pelo meu querido amigo e colega de profissão Daniel Pergher, que é psicólogo clínico de orientação psicanalítica e mestre em Psicologia pela FFCLRP-USP.

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Futebol: agressividade e paixão em busca de representação.

download (6)Recentemente vivi a interessante experiência de estar em uma partida de futebol, em uma final de campeonato; algo completamente inusitado e novo para mim.

Descreverei minhas sensações, impressões e sentimentos diante da experiência para, em seguida, propor uma análise sobre a função que  jogos como futebol e outros esportes competitivos podem ocupar em uma sociedade. Para isso, irei embasar meu pensamento nas contribuições de Freud e da psicanálise no que se refere ao papel da repressão dos impulsos, sobretudo os agressivos, para que um projeto de sociedade seja viável.

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Grande Sertão: Veredas – uma experiência estética e psicanalítica sobre o processo de vir a ser quem se é.

Meu intuito neste texto é tecer algumas reflexões acerca da obra-prima Grande Sertão: Veredas, escrita por Guimarães Rosa (psicanalista nato por intuição profunda sobre a vida) quando este contava com mais ou menos quarenta anos de idade.

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Antígona e a ética trágica da vida.

Já faz um tempo que venho me dedicando a estudar as tragédias gregas, produzidas e encenadas na pólis durante o século V a.C. – período áureo e próspero vivido em Atenas que, nesta época era governada pelo tirano Pisístrato. Apesar de os gregos terem escrito muitas tragédias, muito deste material se perdeu no tempo, chegando até nós algumas das produções de três autores – Ésquilo, Sófocles e Eurípedes.

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A dor inevitável do crescimento.

download4     Crescer, do ponto de vista mental, não é inevitável! Crescer, do ponto de vista físico, é.

Todos os anos nós fazemos aniversário e ficamos mais velhos. Mas, não necessariamente, ficamos mais sábios, crescidos e amadurecidos do ponto de vista mental.

Por que isso acontece? Ou seja, por que o crescimento mental não avança na mesma medida que o nosso crescimento físico ou que o correr dos anos?

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