Falar sobre perdas e lutos é sempre difícil e, ao mesmo tempo, natural já que todos nós vivenciamos perdas ao longo de toda a vida.
O modo como vivenciamos nossas perdas e, podemos ou não elaborá-las através do luto, é definido desde o início da nossa vida, basicamente através do modo como o bebê experiencia sua relação com o seio materno.
Se inicialmente, o bebê não se percebe separado da mãe, ao longo do seu desenvolvimento emocional, esta experiência de se perceber separado e, portanto, sem controle sobre a mãe, logo chegará.
E é com base nestas primeiras experiências de perda que o bebê construirá seu mundo interno, mais ou menos capaz de suportar esta primeira perda inevitável – a de que sua mãe não está sob o seu controle.
Assim, esta será a primeira de inúmeras outras experiências de perdas que enfrentaremos ao longo de toda a vida.
Para que, diante de cada perda, não nos sintamos ameaçados e inundados por um sentimento de catástrofe imimente é necessário que tenhamos guardado sentimentos bons e amorosos dentro de nós, que poderão nos fazer companhia diante de uma perda. Algo que estaria relacionado à capacidade de estarmos sós, sem nos sentirmos sozinhos, podendo contar com a nossa companhia e com nossos bons objetos internos.
Com isso, poderemos compreender que, em cada vivência de perda necessária, há também uma possibilidade de crescimento e de renovação e, portanto, de descoberta de algum aspecto novo sobre nós mesmos.
Sobre esta temática, assistam ao vídeo gravado no Programa TPM sobre Perdas e Lutos, em que exploro mais esta temática:
Parte 1 do Vídeo
Parte 2 do Vídeo
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