Antes de iniciar minhas reflexões, gostaria também de comentar que este texto foi suscitado pelo ótimo encontro que tivemos no evento “Psicanálise e Universidade”, ocorrido em Ribeirão Preto no final do mês passado (26 de maio). Neste encontro, que foi muito frutífero para mim, havia um “discurso comum” de todos os participantes que era o incômodo frente à uma visão de homem mecanizada, fragmentada e organicista muito disseminada pela Psiquiatria e pela cultura atual em geral. Como possibilidade de luta e resistência, todos eles apresentaram a Psicanálise como proposta para humanizar o contato de estudantes de medicina, psicologia e áreas afins com seus pacientes. Enfim, para humanizar o humano…